Os esportes de aventura se dividem em duas categorias, os esportes de aventura na natureza e os esportes radicais urbanos. Os do primeiro tipo, além dos riscos da atividade em si, o praticante deve lidar com a imprevisibilidade da natureza. Afinal, pode chover nevar, o rio pode ficar mais turbulento, etc. Já os urbanos utilizam a disposição das cidades em sua prática, embora algumas modalidades possam ser praticadas indoor.
Uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cachoeiras, entre outros, com o uso de cordas ou cabos.
O termo "rappel" vem do francês e significa trazer e recuperar. Apesar de não se saber exatamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por espeleólogos, que usavam desse recurso para explorar cavernas.
Questões:
1. Quais são os primeiros cuidados a serem tomados quando uma pessoa sofreu algum tipo de lesão ou acidente?
Pesquisa:
1. Como socorrer alguém que está com uma parada cardiorrespiratória?
2. Como socorrer alguém que sofreu queimaduras?
3. Como socorrer alguém que foi envenenada?
Basicamente
há dois motivos para a ocorrência de lesões resultantes de atividades
esportivas:
Lesões
intrínsecas: causadas por fatores individuais e biológicos como a história
passada do atleta e seu nível de condicionamento. Ex: disfunções musculares, os
estiramentos e as rupturas.
Lesões extrínsecas:
causadas por fatores externos, como o trauma de um objeto colidindo com o grupo
muscular, e do meio ambiente, tais como um piso de corrida, equipamento
esportivo, colisão com um adversário ou condições climáticas. Ex: contusões e
fraturas.
10 tipos
de lesões mais comuns:
Câimbra:
contração involuntária e dolorosa do músculo.
Contusão:
é um trauma ou uma batida, em qualquer parte do corpo, que provoca uma
compressão violenta.
Distensão
ou estiramento: resultado do alongamento das fibras musculares além do seu
comprimento normal. O músculo distende-se e provoca dor, fisgada e às vezes,
incapacidade de contrair normalmente.
Entorse:
movimento anormal de uma articulação, além do que os ligamentos podem suportar,
resultando em lesões dos ligamentos. É o acidente mais freqüente no meio
esportivo que afeta, sobretudo joelhos e tornozelos. O nome mais comum é a
“torção”.
Fratura:
perda da continuidade de um osso, que pode apresentar desvio ou não. Nesse
caso, o osso “racha” em dois pedaços e provoca muita dor.
Hérnia
discal: Uma condição médica que afeta a coluna vertebral em decorrência de
traumas, levantamento de pesos excessivos ou com uma postura incorreta ou
devido a causas desconhecidas.
Luxação:
deslocamento anormal das superfícies de contato da articulação com os ossos. Às
vezes, mais grave do que uma fratura. Comumente, pode-se dizer que: “Desloquei
o ombro”.
Pubalgia:
provocada pela realização de exercícios físicos intensos, causando dor na
região do púbis. Pode ser confundida com uma distensão muscular pois possui os
mesmos sintomas básicos.
Síndrome
de colisão do ombro: ocorre quando os tendões dos músculos do manguito rotador
se irritam e inflamam e geram fraqueza, dor, e perda de mobilidade dos
movimentos do ombro.
Tendinite:
é a inflamação do tendão (cordão ou feixe fibroso localizado na extremidade dos
músculos), conseqüência da repetição excessiva de movimentos. Pode ser confundida
com a bursite, e está presente também na famosa LER.
Como
prevenir a ocorrência de lesões no esporte?
Em
primeiro lugar é fundamental observar alguns critérios antes de adotar algum
esporte específico ou ritmo de treinamento. A que se considerar a sua adaptação
diante a habilidade de determinada prática esportiva, bem como considerar sua
idade e peso, condicionamento físico, e outros indicadores que serão a base
para que, junto ao seu treinador, caso opte por um acompanhamento profissional
capacitado, atenha-se a 10 aspectos relevantes:
Realize
uma avaliação clínica, física e psicológica;
Monte uma
especificação rigorosa da sessão programada sem exagerar no esforço e no tempo
dedicado, balizados conforme seus limites individuais;
Analise
os riscos de cada exercício baseado em seu histórico fisiológico;
Faça um
treinamento específico para cada modalidade, com alongamento antes e depois de
qualquer atividade física. Apesar de alguns estudos questionarem a necessidade
deste preparo prévio e posterior, muitos especialistas ainda o recomendam;
Conheça
as regras do esporte que será praticado;
Use
equipamentos de proteção e as roupas adequadas a cada esporte, como capacetes,
joelheiras, protetores de ombros, tornozelo e boca;
Escolha
calçados adequados para a sua atividade física. Lembre-se que os pés são o
ponto de apoio que permitem ao indivíduo adotar as posturas adequadas às várias
atividades físicas. Caso o alicerce não seja bom, a construção pode desmoronar
e é isto que pode acontecer com o corpo humano, além das dores nos pés,
tornozelos, joelhos e na coluna;
Opte por
uma superfície de treinamento ao evitar correr em superfícies muito duras, como
asfalto e concreto, tanto em aclives como em declives. Os pisos emborrachados
são uma excelente opção para minimizar o desconforto e diminuir os impactos
sofridos pelo corpo;
Durma
bem, pois os tecidos musculares usados no exercício são reciclados, removidos e
trocados por tecidos novos e células novas, para que o seu corpo possa
enfrentar uma nova jornada. O sono que repara o organismo e nos deixa
preparados para a malhação;
Adote uma
alimentação adequada, com carboidratos, proteínas e gorduras, e hidrate seu
corpo antes, durante e após os treinamentos.
Corpolatria
é o cuidado excessivo com o próprio corpo, mas no sentido de aperfeiçoamento
estético e não da preservação da saúde. Alguns reflexos desse comportamento
são: o alto índice de cirurgias plásticas sem necessidade real, pessoas abaixo
do peso normal, que insistem em fazer dietas altamente restritivas, e o gasto
exagerado com roupas e tratamentos estéticos.
1. Qual o fator de maior influência na atualidade sobre a estética corporal?
Pesquisa:
1. Quais são os meios que mais influenciam os jovens e adolescentes na procura de um corpo perfeito e idealizado que não corresponde com a verdadeira saúde e felicidade, causando doenças e transtornos que podem levar a morte?
A
anorexia é frequentemente associada à bulimia, podendo ocorrerem ao mesmo tempo
em um indivíduo. A bulimia apresenta sintomas similares aos da anorexia e é
ainda mais comum, podendo atingir 1 em 4 adolescentes (moderadamente).
Estes
distúrbios alimentares vem de uma insatisfação com a aparência física. A pessoa
enxerga-se sempre como se estivesse acima do peso, o que a torna dependente de
uma vida com privações, em busca de atingir o peso ideal. Ambos tem natureza psicológica
e devem ser tratados ao mesmo tempo por um médico especialista e um psicólogo.
No caso
da bulimia, podem acontecer os seguintes sintomas (a maioria comportamentais):
a pessoa se alimenta ingerindo uma quantidade exorbitante de alimento, compulsivamente,
e após a ingestão seu propósito é livrar-se dos alimentos ingeridos. Por se
sentirem culpadas, as pessoas podem tomar atitudes como ingerirem uma grande
quantidade de laxantes e diuréticos ou de remédios que induzem o vômito, jejuar
por longos períodos ou exercitar-se freneticamente em busca de queimar as
calorias adquiridas.
A perda
de peso, porém, não é tão rápida, pois a pessoa continua se alimentando,
podendo assim viver anos com a doença sem que ninguém suspeite. Isso faz com
que o início do tratamento seja mais difícil e com que a recuperação da pessoa
seja mais lenta. Muitas vezes acontecem recaídas, a pessoa não admite ter a
doença, entre outras complicações.
No caso
da anorexia, a pessoa é levada a parar de ingerir alimentos quase
completamente. Pode tomar atitudes como pesar os alimentos, medir a quantidade
de líquido que vai tomar, etc. Além disso, o corpo pode começar a rejeitar os
alimentos e o vômito acontece de modo não intencional logo depois que a pessoa
se alimenta. Pode também sentir fortes dores estomacais, rejeitando, ainda
assim, alimentar-se. Alguns se recusam a comer na frente de outras pessoas.
A
anorexia pode ser detectada de maneira mais fácil que a bulimia, pois a pessoa
apresenta uma perda de peso rápida e muito exagerada. O indivíduo pode enxergar
uma imagem distorcida de si, ou seja, mesmo tendo ficado esquálido ainda
continua a enxergar-se acima do peso.
Este
texto tem como proposta apresentar o conceito de flexibilidade, seus benefícios
e algumas sugestões para atingi-la. Comecemos pela primeira indagação: o que é
flexibilidade? Darido e Souza Júnior afirmam que “é a capacidade de aproveitar
as possibilidades de movimento articulares, os mais amplos possíveis, em todas
as direções”. Isso significa que flexibilidade é qualquer forma de fazer com
que seus movimentos – quaisquer que sejam – atinjam uma maior amplitude.
É
preciso que outra pergunta seja feita: para que é preciso atingir uma maior
amplitude nos movimentos? A pergunta pode parecer boba, mas não é: se os
movimentos que eu faço são suficientes para eu realizar as minhas tarefas
diárias, por que eles precisam ser mais amplos? Bem, a resposta para essa
questão apresenta relação direta com o segundo item a ser tratado: os
benefícios de uma boa flexibilidade corporal. Atividades cotidianas como
amarrar o sapato, lavar os cabelos, pegar um quadro da parede, pegar um papel
do chão, requerem um mínimo de flexibilidade do seu corpo. Se essa
flexibilidade não for trabalhada, existe a possibilidade de que, com o avanço
da idade, o indivíduo tenha dificuldades para realizar essas tarefas tão
comuns. Não é difícil encontrar pessoas idosas que não conseguem amarrar seu
próprio sapato. Além disso, a vida cotidiana, de característica tensa, leva o
indivíduo a se contrair, resultando em má postura. É por isso que a
flexibilidade é considerada como um tipo de capacidade física: ela é um dos
elementos essenciais que capacitam o indivíduo para uma vida ativa e saudável.
E,
finalmente, chegamos ao terceiro questionamento: e como manter ou ampliar a
flexibilidade do seu corpo? Essa resposta é muito simples e, com toda a
certeza, você conhece: alongamento. O alongamento é uma prática que consiste na
extensão dos grandes músculos do corpo, além do seu comprimento normal (em
estado de repouso). É importante ressaltar que, além de prevenir lesões
musculares, impedimentos cotidianos e problemas de coluna, o alongamento também
proporciona ao praticante a consciência corporal, ou seja, a tomada de
consciência de seus limites e de sua evolução.
Por Paula
Rondinelli
Colaboradora
Brasil Escola
Graduada em
Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
UNESP
Mestre em
Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho” – UNESP
Doutoranda
em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP